23/02/2010

um país pouco desenvolvido

(Leia o post original aqui:[um país pouco desenvolvido])

Egipto,

um dia o centro do mundo, fonte de inúmeros monumentos aos mais variados deuses e faraós, mas agora reduzido a um país indescritivelmente porco, imundo e com um povo oprimido pela religião e em que apenas os monumentos e o clima ameno conseguem atrair turistas.

durante séculos, a civilização egípcia antiga reinou nestes vales e planicies, banhadas pelo rio Nilo, fonte de vida e de desolação com as cheias.

mas agora, pouco resta desses tempos majestosos.

e o que resta, está a ser explorado intensivamente como se agricultura fosse, e em que os próprios guias estão treinados para que os visitantes não tenham tempo suficiente para analisar pormenores.

no vale dos reis por exemplo, já não é possível fotografar nada, há inclusivamente avisos de multas e apreensão de equipamento para quem tente passar ao lado destas restrições idiotas.

o povo em si, acima de sessenta por cento é muçulmano, e como tal, oprimido pela sua religião. não que eu os condene por tal, mas apenas porque provoca nos homens um comportamento inaceitável.

o assédio e a marcação cerrada que fazem a todas as mulheres é de uma indiscrição tal que só nos apetece mete-los num sitio onde eles nunca mais saiam. isto porque não é permitido às mulheres que andem descobertas fora de casa. aliás, até sei que neste país tanto a mulher como os filhos são propriedade do homem.

não fiquem assim tão admirados, é mesmo verdade, eu vi um passaporte de um nativo. além da foto dele, tem espaço das páginas seguintes para os dados da mulher (será apenas da principal?) e para os filhos (embora aqui o espaço seja limitado se forem mais que três).

por esta e por outras razões é que digo que o país não é civilizado e é mesmo verdade.

e para já fico por aqui, sendo que há muito a dizer a favor do Egipto como país, em futuros posts talvez escreverei de forma mais positiva, já que o calor que por lá se sente já me está a fazer ter saudades de lá estar...

(Leia o post original aqui:[um país pouco desenvolvido])

10/02/2010

o fim dos doze centimetros

(Leia o post original aqui:[o fim dos doze centimetros])

falo do já defunto suporte de dados digitais, inicialmente o cd, depois o dvd e mais recentemente o blu-ray.

todos estes suportes foram tornados obsoletos por essa coisa horrível que se chama internet.

quem é que nos dias de hoje compra um cd de música, com doze faixas em que só se aproveitam duas, e isto numa banda conhecida, porque nas outras só costuma ser uma.

contra está o preço exorbitante e todo o esforço que é feito para nos impedirem de ouvir a música que comprámos em todos os locais e dispositivos que quisermos.
no meu caso, que tenho todos os albums de estudio dos Massive Attack, e em que o último já não consegui ouvir dado o formato proprietário que a editora usou, já não planeio comprar o novo Heligoland.

não é que tenha deixado de gostar dos Massive, mas apenas porque deixei de acreditar que as bandas ganham dinheiro com a venda de cd, dvd e afins. onde as bandas ganham mesmo dinheiro é com os concertos ao vivo, e se a próxima visita deles cá ocorrer numa data que eu possa ir, pois terei todo o gosto em pagar.


a musica pode e deve ser ouvida em formato digital, e em qualquer suporte que nos convenha, seja ele leitor portatil, no carro, no telemovel, no computador, na televisão, em fim, em todo o lado, sem restrições estúpidas e obsoletas.

como analogia dou-vos o livro, eu posso comprar, ler emprestar, vender oferecer, sem que para tal eu esteja restrito por nada realmente relevante (posso sempre fotocopiar o livro, mas não é nada prático).

se o escritor assim quiser, esse mesmo livro pode estar disponível de forma gratuita na Internet, como é o caso de todos os livros escritos pelo Cory Doctorow, dos quais já li o Little Brother em formato digital, tendo depois comprado o livro.

por que raio é que a (pseudo) indústria discográfica (termo deverasmente arcaico) nos tenta impingir porcaria? expliquem-me!

quando aos filmes em dvd e blu-ray, enfim, há sempre mercado, mas terá que haver forma de os comprarmos em formato digital (melhor qualidade) e de os conseguirmos ver em todos os dispositivos que nos apeteça, SEM RESTRIÇÕES.


sinto que discordarão de mim, mas esta é a minha muito modesta opinião.

(Leia o post original aqui:[o fim dos doze centimetros])

07/02/2010

aquaria

(Leia o post original aqui:[aquaria])

finalmente acabei o fascinante jogo independente Aquaria.

segundo a contagem presente no slot para gravação do jogo, consegui acabar o mesmo em pouco mais de treze horas.

mas confesso que, a caminho dos meus quarenta e cinco, já não tenho muita paciência nem os reflexos certos para conseguir concluir o jogo usando as regras. como tenho andado a ler código fonte escrito em Lua, aproveitei os meus conhecimentos para facilitar a minha progressão pelo jogo.

também ajudou o facto do jogo ter o código quase todo escrito de forma aberta e legível.

de qualquer forma, jogar este jogo, concebido por uma equipa com menos de dez pessoas foi puro prazer.

e em muitos outros que custam 'n' vezes mais, é raro obter o mesmo nível de satisfação.

(Leia o post original aqui:[aquaria])

01/02/2010

duas rodas

(Leia o post original aqui:[duas rodas])

não escondo que nos últimos 4 anos, mais coisa menos coisa, tenho tido o prazer de circular de-e-para o trabalho em duas rodas.

durante três anos andei numa scooter 50cc, a minha querida Aprilia Rally 50

\"Rally50-1\"[duas rodas])

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