16/06/2010

o livro da cara

(Leia o post original aqui:[o livro da cara])

já ando com esta ideia na cabeça para vos falar (escrever) há algum tempo, e acabou por ser agora, a 'festejar' a migração do blog para o novo host.

falo claro está do Facebook, aquela rede social tão na moda por todo o lado.

dissertação inicial

tal como tantos outros sites sociais, este começou por ser mais um entre muitos.

mas depressa começou a angariar participantes, muito por culpa dos jogos que se tornaram bastante populares e com a passagem do testemunho, mais e mais pessoas lá foram aderindo, sem que tivessem bem a noção do que rodeia o serviço.

mas afinal o que é que o facebook tem de novo?

muito pouco ou nada.

não tem a conotação de site de engate, não pretende promover música, é algo parecido com todos os outros (felizmente americanos) de reunião pós-liceu.

mas o developer principal do site, Mark Zuckerberg, teve a ideia de criar a Facebook Platform, que permite que os programadores possam criar aplicações dentro da plataforma.

as API que estão disponíveis, permitem que o programador aceda a dados de cada um para, supostamente fazer funcionar a aplicação.

coisas realmente boas

voltar a encontrar amigos e antigos colegas de trabalho.

retomar contacto com outras pessoas que conhecemos de 'milhentos' sitios.

coisas do piorio

o atrofio constante que é a notificação de todo o lixo gerado por quem usa as aplicações e/ou jogos, é do género, \"Luis encontrou uma cabra perdida na sua quinta e procura o dono\".

claro que estas notificações só têm como intuito, atrair mais pessoas para o jogo ou aplicação.

problemas de privacidade

porque é que eu estou contra estas aplicações todas?

é simples de explicar, porque é que uma aplicação precisa de aceder á minha lista de amigos, ás minhas fotos, aos mes dados inclusivamente, se tudo o que eu quero desta aplicação é usar uma funcionalidade de gestão de aniversários...

a razão escondida é possibilitar o data mining, em Português, recolha e processamento de dados.

dados estes que ajudam a criar perfis de utilização, de preferências e de gostos. estes perfis são depois vendidos a empresas que promovem acções pseudo promocionais e que podem ou não chatear no futuro com publicidade direccionada ao gosto do potencial comprador.

é este o paraíso de qualquer vendedor, encontrar um produto que o cliente queira mesmo comprar.


claro que o pior mesmo têm sido as constantes alterações das políticas de privacidade, (leiam por exemplo este artigo do NYT, exactamente sobre este assunto)

os nossos dados, que pensavamos serem realmente pessoais, passaram com o tempo a ficar visíveis para mais e mais pessoas, caso não fossemos observando e lendo com atenção às alterações.

como exercício de estilo, sugiro que visitem este site, digam-me depois o resultado do mesmo :)

conclusão

usem, mas tenham cuidado com o que lá colocam e dizem.

especial atenção ás fotos dos miudos e nos anúncios que fazem quando vão de férias, digam antes que voltaram das férias. ah, e também ter cuidado com as fotos em bikini.

que sirva de aviso, abraços!

(Leia o post original aqui:[o livro da cara])

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